Angela Jiang é gerente de produto na OpenAI e trabalha para tornar os modelos GPT disponíveis, úteis e seguros. Ela é gerente de produto do GPT-4 e sua atuação foca em melhorias de modelo e parcerias. Antes de juntar à OpenAI, ela trabalhou como gerente de produto na Determined AI, criando software de treinamento de aprendizado profundo, e completou seu doutorado em sistemas de aprendizado de máquina na Carnegie Mellon University.

Angela Oduor Lungati é uma tecnóloga experiente, construtora de comunidades e defensora de software de código aberto, movida por um profundo compromisso em utilizar a tecnologia para beneficiar comunidades marginalizadas. Com mais de uma década de experiência em desenvolvimento de software, engajamento comunitário global e gestão de organizações sem fins lucrativos, Lungati é Diretora Executiva da Ushahidi, uma das principais empresas de tecnologia sem fins lucrativos lideradas por africanos. Sob sua liderança, a Ushahidi passou por uma transformação estratégica, quebrando barreiras de acesso e aprimorando a utilização da plataforma, principalmente no âmbito da resposta global à COVID-19 em 140 países. A influência de Lungati se estende ao seu papel no Conselho de Administração da Creative Commons e na Equipe Humanitária do OpenStreetMap. Ela também é cofundadora da AkiraChix, uma organização sem fins lucrativos dedicada a nutrir gerações de mulheres que usam a tecnologia para impulsionar inovações e soluções para a África. Ela é membra do Conselho Global do Futuro sobre Equidade de Dados do Fórum Econômico Mundial. A experiência multifacetada e as iniciativas impactantes de Lungati a posicionam como uma pioneira na interseção entre tecnologia, desenvolvimento comunitário e impacto social.

Audrey Tang é uma política taiwanesa e programadora de software livre que ocupou o cargo de 1ª Ministra de Assuntos Digitais de Taiwan de agosto de 2022 a maio de 2024. Ela é conhecida por seu trabalho transformador em governança digital e tecnologia cívica. Tang liderou iniciativas para aumentar a transparência do governo, a acessibilidade aos dados abertos e o engajamento público por meio de plataformas digitais. Ela foi fundamental na implementação de soluções inovadoras, como a vTaiwan e a plataforma Join.

Camille François trabalha no campo de conflitos cibernéticos e direitos digitais online. Ela é a presidente do Conselho Consultivo e ex-diretora de inovação da Graphika, onde liderou o trabalho da empresa para detectar e mitigar desinformação, manipulação da mídia e assédio. Camille também ocupou o cargo de pesquisadora principal da Jigsaw, uma unidade de inovação do Google que desenvolve tecnologia para abordar desafios globais de segurança e proteger usuários vulneráveis. Camille aconselhou governos e comitês parlamentares em ambos os lados do Atlântico sobre questões políticas relacionadas à segurança cibernética e direitos digitais. Ela atuou como conselheira especial do Diretor de Tecnologia da França no gabinete do Primeiro-Ministro, trabalhando no primeiro roteiro de Governo Aberto do país. Camille é uma Mozilla Fellow, uma afiliada do Berkman-Klein Center e uma bolsista Fulbright. Ela possui mestrado em direitos humanos pelo Instituto Francês de Ciências Políticas (Sciences-Po) e mestrado em segurança internacional pela Escola de Relações Internacionais e Públicas (SIPA) da Universidade de Columbia. O trabalho de François foi destaque em várias publicações, incluindo o New York Times, WIRED, Washington Post, Bloomberg Businessweek, Globo e Le Monde.

Diretora de Projetos no Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro (ITS Rio) e Afiliada ao Berkman Klein Center em Harvard. Celina é mestre em Direitos Humanos pela Harvard University e bacharel em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Ela é especialista em direitos humanos e tecnologia. Foi pesquisadora da Human Rights Watch em Nova York e Supervisora da Clínica de Direitos Humanos da Fundação Getúlio Vargas (FGV Rio). Foi consultora da Harvard Human Rights Clinic e pesquisadora do ISER.

Chenai Chair é uma especialista em política digital e gênero, cujo trabalho se concentra no tema de como as tecnologias podem ser inclusivas. O trabalho de Chenai explora como a tecnologia afeta mulheres e pessoas de gênero diverso, ao mesmo tempo em que desenvolve intervenções por meio de doações e bolsas para apoiar o crescimento da liderança e a sustentabilidade dos movimentos feministas no continente africano.

Na Mozilla, Chenai lidera o programa de inovação da África e seu impacto sobre o crescimento social e econômico, bem como o tema dos direitos digitais a partir de uma perspectiva feminista. Ela também é a fundadora do My Data Rights Africa, um banco de dados de recursos criado para responder a dados e tecnologias digitais a partir de uma perspectiva feminista de matriz africana. Ela se baseia em princípios feministas para defender os direitos das mulheres online e explorar temas como identidade digital, violência online baseada em gênero e projetos de dados e IA.

A pesquisa de Damián Blasi se concentra em entender a relação entre cognição humana e a diversidade linguística, desde o início do Holoceno até o presente e também no futuro. Blasi é professor de pesquisa do ICREA, professor associado do Centro de Cérebro e Cognição da Universidade Pompeu Fabra em Barcelona e bolsista do programa Branco Weiss. Além disso, ele também é pesquisador externo no Human Relations Area Files (Yale) e associado ao Culture, Cognition, Coevolution Lab, do Departamento de Biologia Evolutiva Humana da Universidade de Harvard. Ele atua como especialista ad hoc em diversidade linguística para a UNESCO.

David Li tem contribuído para o software de código aberto desde 1990. Ele é membro da Free Software Foundation, colaborador com permissão de commit em projetos Apache Apache e diretor do conselho da ObjectWeb. Em 2010, ele cofundou o XinCheJian, o primeiro hackerspace na China a promover a cultura hacker/maker e o hardware de código aberto. Em 2011, ele cofundou o Hacked Matter, um centro de pesquisa sobre o movimento maker e inovação aberta. Em 2015, ele cofundou o Maker Collider, uma plataforma para desenvolver a próxima geração de IoT a partir da comunidade maker. Ele também ocupa o cargo de diretor executivo do Shenzhen Open Innovation Lab, que facilita a colaboração entre empreendedores globais de hardware inteligente e o ecossistema de Inovação Aberta de Shenzhen.

Divya Siddarth é diretora executiva e cofundadora do Collective Intelligence Project (CIP), promovendo a inteligência coletiva para uma governança tecnológica transformadora. Na Microsoft, ela desenvolve sistemas tecnológicos e vislumbra mundos pluralistas através do “Verses”. Ela também apoia novas economias políticas com o Metagov, RadicalXChange e o Ostrom Workshop. Anteriormente, Divya foi economista política e tecnóloga social no Gabinete do Diretor de Tecnologia da Microsoft, líder de IA e Democracia no Instituto de Segurança em IA do Reino Unido, e ocupou cargos no Ethics in AI Institute de Oxford, no Ostrom Workshop e no Harvard Safra Center. Ela se formou em 2018 em Stanford ao completar seu bacharelado em Análise Computacional de Decisões

Erik Charas é o Fundador e Diretor-Geral da Charas, LDA, uma empresa do setor privado que investe e impulsiona o crescimento do empreendedorismo em Moçambique. Ele é Vice-Presidente do Comitê de Política de Serviços Públicos para o Setor Privado na Confederação das Associações Empresariais de Moçambique e um dos três membros do Comitê Gestor do programa Management Express (MEX) do British Council em Moçambique. Charas foi nomeado MSN Hero of Africa em 2005 e bolsista da Archbishop Tutu African Leadership Initiative em 2007. Charas preside vários conselhos de empresas e organizações sem fins lucrativos baseadas em Moçambique. Ele também é professor convidado na Universidade Eduardo Mondlane, a única universidade pública de Moçambique. Charas é formado em Engenharia pela Universidade da Cidade do Cabo e possui mais de dez anos de experiência nos setores privado e público na África Austral.

Gabriele Mazzini é um dos arquitetos e principal autor da proposta do Artificial Intelligence Act (a Lei de AI) pela Comissão Europeia, onde tem se concentrado nas questões jurídicas e políticas trazidas à tona pelas novas tecnologias desde agosto de 2017. Entre 2009 e 2017, Gabriele estudou e trabalhou nos Estados Unidos. Ele foi Conselheiro Geral Associado no Millennium Villages Project, uma iniciativa internacional de desenvolvimento em vários países da África Subsaariana, fundada e dirigida pelo Dr. Jeffrey Sachs, e colaborou com startups em estágio inicial nas áreas de comunicações de emergência e soluções de energia inteligente. Como funcionário da União Europeia, ele também atuou no Parlamento Europeu, no Serviço Jurídico e no Tribunal de Justiça. Gabriele é mestre em direito pela Harvard Law School, doutor em Direito Penal Italiano e Comparado pela Universidade de Pavia e bacharel em Direito pela Universidade Católica de Milão.

Hub Zwart, decano da ESPhil desde 2018, estudou filosofia e psicologia na Universidade Radboud de Nijmegen. Ele atuou como diretor de pesquisa do Centro de Ética e, posteriormente, como professor e chefe do Departamento de Filosofia na Faculdade de Ciências. Dirige o Centro para Sociedade e Genômica e é editor da série Library for Ethics and Applied Philosophy e do periódico Life Sciences, Society and Policy Journal. Sua pesquisa se concentra em questões éticas nas ciências da vida, incluindo genômica, biologia sintética e integridade na pesquisa.

John Tasioulas é Professor de Ética e Filosofia Jurídica e diretor inaugural do Instituto para Ética em IA na Universidade de Oxford. Ele também é bolsista de Senior Research no Balliol College em Oxford. Estudou direito e filosofia na Universidade de Melbourne e completou seu doutorado como bolsista Rhodes na Universidade de Oxford. Anteriormente, foi Professor da Cátedra Yeoh de Política, Filosofia e Direito no King’s College London, Quain Professor de Jurisprudência no University College London, Professor Associado em Filosofia Moral e Jurídica na Universidade de Oxford e Professor de Jurisprudência na Universidade de Glasgow.

É pesquisador principal da equipe de Direito e Tecnologia no Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro (ITS Rio), onde lidera o Laboratório de Moderação de Conteúdo e Constitucionalismo Digital (ModeraLab). Também atua como Professor de Direito na Faculdade de Direito da FAE, ministrando cursos sobre direito das redes sociais, design constitucional comparado e regulação de IA. João possui um mestrado em Direito Constitucional Comparado pela Harvard Law School, onde recebeu a bolsa Gammon por excelência acadêmica, e bacharelado em Direito pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), onde também obteve seu mestrado com uma dissertação sobre constitucionalismo digital e regulação de plataformas.

Karina Santos é bacharel em Comunicação – Relações Públicas pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), possui mestrado em Comunicação Política pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e atualmente cursa pós-graduação em Direito Digital (UERJ – ITS). Ela é pesquisadora com foco em desinformação, campanhas eleitorais e democracia digital. Lidera projetos de tecnologias cívicas como o Pegabot e o Amazonômetro e tem experiência na indústria de comunicação digital. Atualmente, é Head de Mídia e Democracia no ITS.

Leonardo Barbosa é um especialista jurídico e uma figura de destaque no cenário legislativo e político do Brasil. Atualmente, atua como Diretor de Relações Governamentais e Institucionais na Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF) no Brasil, onde desempenha um papel fundamental na formulação de políticas legislativas relacionadas ao setor e oferece direção estratégica à Confederação. A carreira de Barbosa é marcada por um profundo compromisso com a academia jurídica e o serviço público. Foi advogado legislativo na Câmara dos Deputados por mais de vinte anos, tendo servido como Secretário-Geral da Câmara de 2018 a 2021. Durante esse período, liderou a resposta à pandemia de COVID-19, implementando o sistema de deliberação remota que permitiu à Câmara cumprir suas funções durante o distanciamento social. Barbosa também é professor no Programa de Mestrado em Estudos Legislativos, promovido pelo Congresso Brasileiro desde 2013, e atuou como Diretor Executivo da Escola de Governo do Senado de 2021 a 2023. Possui vasta experiência em processos legislativos, administração pública e política deliberativa, o que o torna um conselheiro e estrategista valioso no cenário legislativo.

Nathaniel é Vice-Presidente e Diretor Administrativo da Geneva Global, uma consultoria em filantropia. Ele supervisiona todo o trabalho voltado para os clientes e as comunicações externas da empresa. Suas tarefas incluem apoio a filantropos na identificação de áreas prioritárias de investimento; desenvolvimento de estratégias operacionais para executar programas filantrópicos de alto impacto; execução de programas em regiões de alta necessidade; e síntese de sucessos, falhas e insights para orientar futuras doações filantrópicas. Heller também atua como presidente da Capital for Good (vinculada à Global Impact Venture) e é responsável por serviços de captação de recursos e consultoria para organizações sem fins lucrativos na Global Impact.

Nele Leosk é Embaixadora Especial para Assuntos Digitais no Ministério das Relações Exteriores da Estônia, sendo responsável pelo desenvolvimento e coordenação da diplomacia digital e parcerias globais da Estônia no domínio digital. Nos últimos vinte anos, Leosk assessorou líderes políticos e do setor público em governança digital e economia digital em mais de quarenta países na Europa Central e Oriental, Sudeste da Europa, Oriente Médio, Ásia Central e África. Além de seu trabalho no governo, tem experiência no setor privado e em organizações internacionais e intergovernamentais como a UNDP, UNU, OCDE, além da academia. Como promotora de uma sociedade digital livre e inclusiva, atua como presidente da rede de Cooperação e Diplomacia Digital, líder da Iniciativa GovStack na Estônia; é membra do grupo de apoio da Iniciativa de Parceria para Governo Aberto e ativa em várias redes de mulheres na tecnologia. Também atua como mentora de líderes digitais femininas. Leosk possui um doutorado em Ciências Políticas e Sociais pelo Instituto Universitário Europeu e leciona sobre política de tecnologia, política externa digital e aspectos jurídicos da sociedade da informação.

Ronaldo Lemos é advogado especializado em tecnologia, propriedade intelectual, mídia e políticas públicas. Ele é o fundador do Instituto de Tecnologia e Sociedade, um importante centro de pesquisa no Brasil. Foi pesquisador visitante em Oxford, Princeton e no MIT Media Lab e professor visitante na Columbia School of International and Public Affairs (SIPA). Foi o cocriador do Marco Civil da Internet (2014) e o Plano Nacional de IoT (2018) no Brasil, além de ter atuado nos conselhos da Mozilla Foundation, Access Now e outras organizações sem fins lucrativos. Anteriormente, foi Vice-Presidente do Conselho de Comunicação Social no Congresso Nacional do Brasil. Escreve semanalmente sobre direito e tecnologia para a Folha de S. Paulo, um dos jornais mais lidos do Brasil.

Tiago C. Peixoto é um renomado cientista político brasileiro e especialista em democracia digital, atualmente atuando como especialista sênior em setor público no Banco Mundial. Possui doutorado em Ciência Política pelo Instituto Universitário Europeu e tem sido fundamental na integração da tecnologia em processos de participação pública. Seu trabalho se concentra no desenvolvimento e implementação de orçamento participativo, crowdsourcing e outras formas de engajamento cidadão para melhorar a governança e a prestação de contas. Peixoto é reconhecido globalmente por suas contribuições e frequentemente palestra em conferências internacionais e publica trabalhos sobre o impacto das ferramentas digitais nas práticas democráticas.

Yuk Hui é um filósofo e autor cujo trabalho explora principalmente as interseções entre tecnologia, cultura e filosofia. É professor de Filosofia na Universidade Erasmus de Roterdã, onde ocupa a Cátedra de Condições Humanas. Formado em Engenharia da Computação pela Universidade de Hong Kong, Hui aprofundou seus estudos em Filosofia e Teoria da Mídia em Londres e Leipzig. É pesquisador titular no Digital Cultures and Societies Hub da Universidade de Hong Kong e autor de obras importantes, incluindo “On the Existence of Digital Objects” e “The Question Concerning Technology in China.” Suas pesquisas investigam as implicações filosóficas da tecnologia, com foco em como objetos digitais e avanços tecnológicos moldam e são moldados por contextos culturais e filosóficos. Suas contribuições lhe renderam reconhecimento e influência no discurso contemporâneo filosófico e tecnológico.